O abrigo de rochas Santa Elina, no Brasil Central, é conhecido por sua impressionante arte rupestre, rara preservação de restos de plantas e ocupação duradoura. Diferentes grupos de caçadores-coletores residiam neste local desde o Pleistoceno Final até o Holoceno Final, deixando muitos vestígios de sua passagem. Amostras de carvão de sua assembléia arqueológica superior, no Setor Oeste do local (datado de 2000-3500 BP), e de sua assembléia arqueológica intermediária, no Setor Leste (datado de 9000-10000 BP), foram analisadas de acordo com o padrão antracológico métodos. Amostras de carvão disperso de quatro níveis arqueológicos foram analisadas no primeiro e de oito estruturas de combustão no último. Apesar da heterogeneidade nas assembléias, resultados paleoambientais e paleoetnobotânicos interessantes foram produzidos. Durante o Holoceno tardio, o abrigo foi cercado por uma floresta semidecidual semelhante à atual, em clima semelhante. Condições semelhantes podem ter ocorrido no início do Holoceno, ou a vegetação poderia ter sido uma fisionomia mais aberta do cerrado, portanto em um clima mais seco. As estratégias de coleta de lenha nos dois períodos envolveram a coleta oportunista de madeira morta. As evidências da seleção de lenha são apresentadas para o bambu no final do Holoceno e paraAnadenanthera no início e no final do holoceno.
Validação do processo extrativo do óleo dos frutos de Dipterix alata Vogel para controle de qualidade e avaliação do potencial antioxidante
O bioma Cerrado é considerado uma savana com uma das maiores biodiversidades do mundo. Suas espécies são amplamente utilizadas nas áreas rurais, além de apresentarem