MODELAGEM MATEMÁTICA E CINÉTICA DA SECAGEM DA AMÊNDOA DO BARU (Dipteryx alata Vog).

Autores: Paulo Cléber Mendonça Teixeira, Abraham Damian G Zuniga, Layse Ribeiro

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Neste trabalho objetivou-se avaliar o efeito da temperatura e a velocidade do ar de
secagem no processo de secagem da amêndoa do Baru (Dipteryx alata Vog), e
determinar os coeficientes de difusão. Bem como a modelar matematicamente o
processo, aplicando diversos modelos matemáticos. As amêndoas do Baru foram
submetidas à secagem sob a temperatura de 50; 60 e 70º C utilizando um
desidratador de alimentos com sistema de aquecimento de ar a gás. A cinética de
secagem foi realizada do tipo bandeja, com duas velocidades de ar de secagem de
1,7±0,02 m/s e 2,3±0,02 m/s. A difusividade efetiva da água no produto foi
determinada, em cada temperatura, usando da Lei de Fick, assumindo forma
esférica para a amêndoa do Baru. Uma expressão para a difusividade efetiva da
água no produto como uma função da temperatura foi determinada pelo ajuste da
equação de Arrhenius para os dados observados. De acordo com a análise dos
resultados, é possível concluir que as equações duas termos podem ser utilizadas
para representar o processo de secagem durante as condições da presente
investigação. O modelo esférico estabelecido para as amêndoas do Baru é
satisfatório, resultado em difusividade efetiva que variou de 18,15×10-11 até
27,62×10-11 m2
.s-1 , e em energia de ativação igual a 26,9 kJ mol-1, para velocidade
de 1,7 m.s-1, e 15,36×10-11 até 37,08×10-11 m2
.s-1 , e em energia de ativação igual a
26,9 kJ mol-1, para velocidade de 2,3 m.s-1
.

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