As regiões biogeográficas da Amazônia e do Pantanal, duas áreas de grande importância para a biodiversidade, se vinculam por meio de um ecótono formado pela parte a montante dos rios Paraguai e Guaporé. As duas bacias hidrográficas compartilham parte de suas espécies de flora e fauna e nesse processo de troca de espécies ecotônicas ocorre. Portanto, deve ser considerada uma área importante para a realização das metas para 2020 da Convenção de Diversidade Biológica (CDB) em nível regional. No entanto, há mais de 20 anos, essa área está sob forte pressão de conversão de terras e está cada vez mais ameaçada pelas mudanças nos rios, devido à construção de usinas hidrelétricas. Isso causa efeitos prejudiciais diretos e indiretos na região e em seu papel como corredor da biodiversidade. No âmbito do projeto BioNorte, realizamos um driver, pressão, estado, Análise de Impacto, Resposta (DPSIR) da região e incluiu uma análise das partes interessadas. As pressões diretas são mudanças no uso da terra e dos rios que constituem o ecótono do rio entre a Amazônia e o Pantanal. Pressões indiretas são o acesso rodoviário, abrindo a terra para novos desmatamentos e desenvolvimentos agrícolas. A fragmentação dos fragmentos remanescentes da floresta em combinação com a fragmentação do rio pode causar declínio na biodiversidade, impedir o intercâmbio de espécies entre a Amazônia e o Pantanal e os peixes desovam a montante. Se os fluxos dos rios estiverem sendo bloqueados, o pulso de inundação e o corredor de migração de peixes e o transporte de sementes de plantas serão prejudicados.
Validação do processo extrativo do óleo dos frutos de Dipterix alata Vogel para controle de qualidade e avaliação do potencial antioxidante
O bioma Cerrado é considerado uma savana com uma das maiores biodiversidades do mundo. Suas espécies são amplamente utilizadas nas áreas rurais, além de apresentarem