CRESCIMENTO DE MUDAS DE BARU E GONÇALO-ALVES EM SOLO DEGRADADO, SUPLEMENTADO COM RESÍDUO, EM ILHA SOLTEIRA – SP

Autores: Kellian Kenji Gonzaga da Silva Mizobata, Ana Maria Rodrigues Cassiolato, Kátia Luciene Maltoni

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O processo de revegetação representa uma alternativa para recuperação de áreas com solo exposto. Este trabalho objetivou avaliar o crescimento de mudas de Dipteryx alata (baru) e Astronium fraxinifolium (gonçalo-alves) em solo degradado, compactado ou não, suplementado com resíduo agroindustrial e verificar a possibilidade de uso deste como condicionante do solo. O experimento, conduzido na UNESP/Campus de Ilha Solteira, em cultivo protegido, apresenta três doses de resíduo (0, 15 e 30 t ha-1), duas densidades (1,0 e 1,5 g cm-3) e duas plantas indicadoras (Dipteryx alata e Astronium fraxinifolium). As plantas, arbóreas de cerrado, ocorrem nas proximidades da área degradada, onde o solo foi coletado. As mudas foram avaliadas 7 meses após desbaste, para altura, diâmetro do caule, número de folhas, massa fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular, e o solo foi avaliado para análise da fertilidade. Os resultados mostram que o resíduo agroindustrial (RA) elevou pH, teores de potássio, cálcio e magnésio, e diminuiu o alumínio disponível. O Dipteryx alata teve a massa fresca da raiz influenciada negativamente pela compactação e se mostrou pouco exigente quanto à adição de nutrientes pelo RA. O Astronium fraxinifolium teve a massa fresca da raiz e a altura negativamente influenciados pela compactação, enquanto a adição do RA favoreceu altura, diâmetro do caule, massa fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular. A morfologia das raízes foi alterada pela compactação, nas duas espécies. O substrato utilizado apresenta elevada capacidade de reorganização, produzindo elevada densidade sem aplicação de força.

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