O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e possui uma alta biodiversidade.
Suas árvores frutíferas requerem baixo custo de manutenção por necessitar de
poucos insumos químicos e podem ser utilizadas em áreas desmatadas ou
degradadas. Porém, poucas espécies são conhecidas quanto à sua caracterização
botânica e cadeia produtiva, sendo uma delas a Dipteryx alata Vogel. Esta espécie é
uma leguminosa com alto potencial econômico e ampla gama de utilização,
principalmente para a utilização de produto florestal não madeireiro. A exploração de
D. alata é realizada de forma agroextrativista, sendo a casca e a polpa geralmente
consumidas pela fauna, mas a polpa também pode ser utilizada para panificação. A
amêndoa é comercializada em todo o Brasil, gerando uma forma de
complementação de renda para produtores rurais. O endocarpo lenhoso pode ser
utilizado como fonte de carvão vegetal ou como artesanato para biojoias, mas na
maioria das propriedades é descartado. Trata-se de uma espécie que pode
contribuir para sistemas agroflorestais e recuperação de áreas degradadas, ao
mesmo tempo fornecendo a polpa e amêndoa com altos teores de proteínas e
minerais que podem contribuir para a panificação e substituição de alguns produtos
consumidos atualmente com menores valores nutricionais, além de servir como fonte
de renda complementar para produtores rurais. O objetivo desta revisão de literatura
é descrever as características botânicas da espécie Dipteryx alata Vogel e sua
cadeia produtiva como fator contribuinte para maior divulgação da espécie.
Validação do processo extrativo do óleo dos frutos de Dipterix alata Vogel para controle de qualidade e avaliação do potencial antioxidante
O bioma Cerrado é considerado uma savana com uma das maiores biodiversidades do mundo. Suas espécies são amplamente utilizadas nas áreas rurais, além de apresentarem