196 – Perfil da atividade antioxidante de frutas da savana brasileira

Araçá ( Psidium guineense Swartz .), Baru ( Dipteryx alata Vogel ), Guavira ( Campomanesia pubescens (DC.) O. Berg), Mangaba ( Hancornia speciosa Gomez ), Marolo ( Annona crassiflora Mart .) E Pequi ( Caryocar brasiliense Camb .) , são frutas típicas encontradas no bioma savana brasileiro, conhecidas e consumidas de diferentes maneiras, principalmente pela população nativa. Este estudo investigou o perfil da atividade antioxidante “in vitro” da polpa dos frutos acima descritos. A atividade de eliminação de radicais (atividade antioxidante) foi avaliada por 2,2-difenil-1-picril-hidrazil(DPPH), em diferentes concentrações (µg / mL) dos extratos de polpa liofilizada submetidos à extração com água por 24 h. O ácido ascórbico foi usado como controle positivo padrão para comparação dos resultados. Os extractos das polpas de frutas investigados apresentaram percentagem radical de captura (DPPH) representada por (IC ₅₀ ) a concentração inibidora de 50% (Fig. 1). Os extratos das polpas de frutas demonstraram extraordinário perfil antioxidante em DPPH de maneira dependente da concentração, principalmente para os frutos de Araçá (IC_{50 =}218,2 ± 5,0 µg / mL) e Guavira (223,2 ± 1,72 µg / mL). O perfil de crescimento é mantido em concentrações, assim o Pequi, o Marolo, o Mangaba e o Baru (IC_{50 =}979,9 ± 2,29 µg / mL, IC50 ₌ 1,955 ± 1,32 µg / mL, IC50 ₌ 2,021,7 ± 2,13 µg / mL e IC50 ₌ 3,592 ± 0,93 µg / mL), respectivamente. Os resultados mostram que as polpas dos frutos do savana brasileiro têm potencial antioxidante e, possivelmente, suas propriedades bioativas podem atenuar os danos causados ​​pelo estresse oxidativo. O uso de frutas, obtido através de dieta ou fitoterapia, acessível à população mundial, torna-se uma fonte de antioxidantes naturais.