Variabilidade genética em procedências e progênies de Dipteryx alata vogel para fins de conservação genética e produção de sementes

Autores: Darlin Ulises Gonzalez Zaruma, Daniela Silvia de Oliveira Canuto, Silvelise Pupin, José Cambuim, Alexandre Marques da Silva, Edson Seizo Mori, Alexandre Magno Sebbenn e Mario Luiz Teixeira de Moraes

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Dipteryx alata é uma espécie arbórea de elevado potencial econômico, pois além da sua madeira, proporciona frutos e amêndoas, que servem de alimento para animais silvestres e humanos. A espécie ocorre naturalmente no Cerrado, mas devido à ocupação humana, suas populações naturais vêm sendo fragmentadas. Assim, é necessário a conservação ex situ das populações remanescentes. Desse modo, este trabalho
teve como objetivo avaliar a variabilidade genética em um teste de procedências e progênies de D. alata,
aos nove anos, instalado em Selvíria-MS. Para tanto, foram coletadas sementes de 48 árvores em Campina Verde (MG), 17 em Itarumã (GO) e 41 em Brasilândia (MS). O teste foi estabelecido no delineamento
experimental de blocos casualizados, com seis plantas por parcelas e cinco repetições. Foram avaliados os
caracteres altura (ALT), diâmetro á altura do peito (DAP), diâmetro médio de copa (DMC) e forma do fuste
(FOR). Pela análise no teste da razão de verossimilhança foram detectadas diferenças significativas em
nível de procedências e de progênies para todos os caracteres analisados, o que significa possibilidades de
sucesso na seleção em programas de melhoramento genético. O caractere de crescimento mais indicado
para a seleção foi o DAP. A estratégia de seleção dentro de progênies (desbaste de 33,3% das plantas)
permitiu ganhos na seleção de 12,6%, ocasionando a perda de apenas 9% da diversidade genética inicial.

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