O extrativismo de baru (Dipteryx alata Vog) em Pirenópolis (GO) e sua sustentabilidade

Autores: DENISE LÚCIA MATEUS GOMES NEPOMUCENO

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A presente dissertação refere-se a um estudo de caso relativo ao extrativismo de baru, coletado em Pirenópolis, cidade turística de Goiás. Pirenópolis encontra-se articulada ao turismo histórico-cultural, também é procurada por suas belezas naturais e explora o eco turismo. Possui outra atividade desvinculada da atividade turística ainda pouco conhecida: o extrativismo do baru, um fruto do cerrado de rico valor nutricional. O baru contém uma amêndoa, de sabor agradável, seu maior atrativo para o homem, e para os animais. O baru é encontrado naturalmente em toda área contínua do Cerrado brasileiro. Em Pirenópolis, o baru tem sido explorado através do extrativismo e comercializado pelo Cenesc (Centro de Estudo e Exploração Sustentável do Cerrado) e pela Associação de Desenvolvimento Comunitário de Caxambu. Constatou-se nesse estudo que a produção e a comercialização do baru nessa região ainda é artesanal. Há pouco conhecimento sobre armazenamento, acondicionamento e revenda em grande escala. Existem duas categorias sociais distintas, tendo em vista a renda proveniente do baru. De um lado, há os camponeses proprietários das terras e, de outro lado, os trabalhadores rurais que apenas vendem sua força de trabalho. Nessa relação de produção há os intermediários, que geralmente compram o baru da comunidade extrativista, beneficiam-no e vendem-no. São essas pessoas que geralmente obtém lucro com o baru. Geralmente, o baru não é a principal renda das famílias, uma vez que sua produção de frutos é sazonal, ocorrendo em apenas uma época do ano.

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