QUALIDADE E POTÊNCIAL NUTRICIONAL DE PASTAS ALIMENTÍCIAS ELABORADAS COM AMÊNDOA DE BARU (Dipteryx alata VOG.)

Autores: MAICA DE PAULA NAVES

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O Brasil, reconhecido mundialmente pela biodiversidade vegetal de suas florestas possui
centenas de espécies que fornecem sementes, dentre elas podem-se destacar: nozes e
amêndoas comestíveis com características sensorial únicas e potencial para o
desenvolvimento de novos produtos visando a saudabilidade. A amêndoa de baru
(Dipteryxalata Vog.) é uma oleaginosa nativa do bioma cerrado e destaca-se devido a seu
alto teor de nutrientes, alto valor de mercado, por fazer parte de um patrimônio genético
abundante sob o ponto de vista da saúde, mas pouco estudado. Desta forma, o presente estudo
teve como objetivo realizar uma caracterização centesimal, mineral, microbiológica e
sensorial de pastas alimentícias elaboradas com diferentes teores de amêndoas baru, contendo
três formulações, denominadas de formulações P1 a pasta que continha 35% de amêndoa de
baru, P2 a pasta que continha 17,5% de amêndoa de baru e P3 a pasta que não continha
amêndoa de baru. A formulação P1 obteve o maior valor para de extrato etéreo em relação as
demais formulações, ou seja, a que continha a maior concentração da amêndoa, obteve o
maior teor de lipídios. As pastas alimentícias que continham as maiores concentrações da
amêndoa de baru, também obtiveram um aumento nos valores minerais de fósforo, ferro e
cálcio. O bom resultado microbiológico retrata que durante o processo de elaboração das
pastas, foi bem aplicado as técnicas de higienização e controle de qualidade. Mesmo as
amêndoas de baru sendo pouco conhecida e consumida na nossa região, as pastas tiveram
boas notas em relação aos atributos sensoriais levantados, podendo se destacar a impressão
global.

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