Composição química da semente e do óleo de baru (Dipteryx alata Vog.) nativo do Município de Pirenópolis, Estado de Goiás

Autores: Emy TAKEMOTO, Isaura A. OKADA, Maria Lima GARBELOTTI, Mário TAVARES, Sabria AUED-PIMENTEL

Compartilhe

Um considerável número de espécies arbóreas constitui a flora brasileira, em alguns casos,
seus frutos revelam-se boas fontes de nutrientes. Objetivando contribuir nessa área, foi determinada a
composição química da semente e do óleo de baru (Dipteryx alata Vog.), nativo do Município de
Pirenópolis, Estado de Goiás. A metodologia analítica para a determinação da composição centesimal
aproximada da semente e em ácidos graxos de seu óleo seguiu o descrito nas ‘’Normas Analíticas do
Instituto Adolfo Lutz’’ (1985), o método enzimático-gravimétrico de Lee para as fibras totais, e a
técnica da Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma de Argônio Indutivamente Acoplado (ICPAES) para os minerais. A semente de baru apresentou teores relativamente elevados de lipídios (38,2 g/
100 g) e proteínas (23,9 g/100 g) e, conseqüentemente, de calorias (502 kcal/100 g), além de valores
significativos de fibras alimentares (13,4 g/100 g) e de minerais, como potássio (827 mg/10 g), fósforo
(358 mg/100 g) e magnésio (178 mg/100 g), sugerindo seu emprego na alimentação humana e animal,
desde que não contenha substâncias tóxicas ou alergênicas. O óleo da semente revelou um elevado grau
de insaturação (81,2%), conteúdo de α-tocoferol (5,0 mg/100 g) e composição em ácidos graxos
semelhantes a do óleo de amendoim, destacando-se os ácidos oléicos (50,4%) e linoléico (28,0%), este
considerado essencial, o que favorece seu uso para fins alimentícios e como matéria-prima para as
indústrias farmacêutica e oleoquímica.

Subscribe To Our Newsletter

Get updates and learn from the best

Outros artigos

Do You Want To Boost Your Business?

drop us a line and keep in touch