Caracterização química, física e termofísica da amêndoa do baru (Dipteryx alata Vog.)

Autores: Felipe Rocha

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Desenvolvimentos de inovações tecnológicas podem favorecer empresas com potencial de explorar de forma sustentável, atendendo nichos de mercado como de alimentos funcionais ou de orgânicos, favorecendo a valorização e preservação da biodiversidade nativa brasileira. A amêndoa do baru (Dipteryx alata Vog.) possui elevado valor nutricional. Estudos demonstram um aproveitamento quase total dos frutos de baru, mostrando-se uma atividade de beneficiamento compensadora para a agroindústria. O objetivo do presente trabalho foi determinar as características físicas (densidade aparente, densidade real, cor, esfericidade, porosidade), a composição centesimal (umidade, cinzas, lipídios, proteínas e carboidratos) e o valor energético da amêndoa do baru. O valor das densidades real e aparente das amêndoas do baru foram de 1,018 g.cm-3 e 0,807 g.cm-3, respectivamente. Os parâmetros de cor foram L* = 38,29, a* = 11,37 e b* = 38,20. A esfericidade e a porosidade da amêndoa do baru foram de 0,544 e 0,207, respectivamente. Com relação à composição centesimal, as amostras apresentaram um teor de umidade de 2,83%, 3,11% de cinzas, 38,95% de lipídios, 21,07% de proteínas e 34,04% de carboidratos. O calor específico, difusividade térmica e condutividade térmica determinadas para a amêndoa do baru foram 1,915 J.g-1 .oC-1, 1,395×10-7 m2.s-1 e 0,232 W.m-1
.oC-1, respectivamente. As propriedades determinadas podem servir como
informações no processamento e utilização da amêndoa do baru na indústria de alimentos.

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